Um comentário no meu 1º post sobre o desarmamento, feito pela colega blogeira Necilda, me fez refletir sobre ele, e cheguei a conclusão de que me faltou expor meus motivos em favor da questão.
Creio que a proibição das armas ao cidadão comum trará resultados no que se refere a violência no Brasil com certeza, porém com resultados diferentes dependendo do estado ou da região.Em localidades onde a maior parte das armas cai em poder dos bandidos através do furto de quem a possui legitimamente, será siginificativa a queda dos homicídios com arma de fogo, conforme indicam pesquisas onde a campanha já surtiu efeito. Existem dados do Ministério da Justiça, onde consta que no Rio de Janeiro e São Paulo, houve queda nas internações causadas por arma de fogo, em 10,5% e 7%, respectivamente, durante a campanha de compra de armas. Outra pesquisa, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), mostra a impressionante marca de 32,555 mortes por ano causadas por arma de fogo no Brasil; mais do que as mortes causadas por conflitos armados no mundo nos últimos dez anos, dentre elas a Guerra do Golfo e o conflito Israel x Palestina.
Mas é claro que desarmar o cidadão não basta. Cidades como o Rio de Janeiro, por exemplo, onde existe um crime organizado poderosíssimo, tem de haver um plano de contenção do contrabando de armas e drogas.
Pra mim este é o primeiro passo para o Brasil reverter este quadro gravíssimo, e que tem que ser seguido por medidas auxiliares, para reprimir esta mancha na imagem do nosso país, que é a banalização da violência.
Um comentário:
Olá, Edu. Minha "Mocinha" também manda saudações para sua galerinha aí. Com relação ao desarmamento, será que você entendeu como uma crítica às suas idéias? Não é nada disso, tá? Era apenas uma preocupação minha e achei muito legal ver que você tem as estatísticas sobre isso, porque o meu medo é que eles usem mais uma vez o nosso dinheiro para esse plebiscito(não é esse nome, mas não me recordo agora), e não tomem providências com relação ao grosso da coisa.
Um abraço.
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