"Lá vem o Vitor solito
Entrando no M'bororé
E um cusco brasino ao tranco
Na sombra de um pangaré
Chapéu grande, lenço negro
Jeitão calmo de quem chega
Na tarde em tons de aquarela
Lembra um quadro do Berega
Um flerte troteando alerta
Num upa se nega pra os lados
E uma perdiz se degola
No último fio do alambrado
Apeia na cruz da estrada
E o seu olhar se enfumaça
Saca o sombreiro em silêncio
Por respeito à sua raça
Refrão:
Lá vem o Rio Grande à cavalo
Entrando no M'bororé
Lá vem o Rio Grande à cavalo
Que bonito que ele é
Procura a volta do pingo
E alço o corpo sem receio
Enquanto uma borboleta
Senta na perna do freio
Até enterte o cristão
Que se cruza campo a fora
Mirar a garça matreira
Com seu pala cor de aurora
Pois lá num rancho de leiva
Que ele ergueu com seu suor
Fica um sonho por metade
De quem vive sem amor
Num suave bater de asas
Cruzam bandos em alarde
E as garças e o Vitor somem
Lá na lonjura da tarde."
quarta-feira, 12 de outubro de 2005
Entrando no M'bororé - Os Serranos
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2 comentários:
bonito...
ei
tudo bom
eu gostaria que vc me ajudasse
a incontrar éssa musica
Os Serranos - Entrando no M'bororé
está aqui o meu email
josebaung@hotmail.com
se vc souber onde eu incontro éla me avise obrigado!!!!
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