quinta-feira, 6 de abril de 2006

Falou tudo.....

ARTIGO
O desgoverno Rigotto

Por: Luis Fernando Schmidt

Esta semana vivenciamos atitudes emblemáticas de um verdadeiro desgoverno aqui no Rio Grande do Sul. Do autoritarismo com os professores em greve até a impotência com a segurança pública. Se não bastasse, os índices da indústria gaúcha divulgados pela FIERGS são desastrosos. Soma-se a isto a paralisação da polícia civil e a anunciada parada dos técnicos-científicos nos próximos dias. Não são críticas isoladas da oposição.
Em sua coluna de 4 de abril, no jornal Zero Hora, Rosane de Oliveira disse que "parte da responsabilidade pelo impasse [greve do magistério] é do comportamento errático do governo". E ela disse mais: "começou no início de março, com aquela bravata de que não receberia o comando de greve porque não poderia apresentar uma proposta antes de maio".
Além de toda esta trapalhada, bem registrada pela jornalista, o governo estadual cercou o Piratini com um número desproporcional de policiais. As portas do palácio foram fechadas e a polícia de choque ficou na frente. Mas a propósito: este não era o governo do diálogo?
Outro grande problema tem sido a segurança pública. Sabemos ser um fenômeno mundial o aumento da violência, mas no nosso Estado tem sido algo assustador. Temos a obrigação de cobrar e lembrar o que foi prometido na campanha. Diziam que a segurança era um problema de partidarização da polícia e de falta de auto-estima dos brigadianos. Ora, se era este o problema, porque os principais índices de violência aumentaram tanto?
O fracasso da gestão Rigotto é explicitado com a divulgação do Índice de Desempenho Industrial do Rio Grande do Sul, medido pela FIERGS. O Estado teve queda de 9,24% no primeiro bimestre deste ano em comparação com janeiro e fevereiro de 2005. É o pior resultado do período desde que o levantamento começou a ser feito em 1992. Todas as variáveis foram negativas.
Enquanto isto continuamos sentindo no bolso o ‘Rigottaço’ - o maior aumento de impostos da história do Rio Grande, com elevação de até 28% nas alíquotas sobre a energia elétrica, telefonia, combustíveis e lubrificantes.

*Luis Fernando Schmidt é deputado da bancada do PT

Um comentário:

Anônimo disse...

lingua portuguesa


esse artigo eh muito bom!!!